O versículo de abertura
de Isaías nos dá o nome do profeta, o assunto de sua visão e o momento em que ela
foi recebida. Isaías foi um profeta de Judá durante os últimos anos da história
de Israel (as dez tribos), quando os assírios ameaçaram e finalmente levaram a
nação cativa e sitiaram Jerusalém (2 Rs 15-20).
Os capítulos 36-39 são
um relato histórico desse período e, como é frequentemente o caso, as condições
presentes são usadas como ilustração dos futuros tratamentos de Deus. A
libertação de Jerusalém dos assírios e a recuperação de Ezequias da doença são
uma figura e sinal para Israel de sua libertação e restauração.
A primeira seção
profética, capítulos 1-35, apresenta a história externa de Israel com relação
às nações vizinhas. A seção final, capítulos 40-66, apresenta a história
interna de Israel. Reis e povos não são mais proeminentes; ao contrário, essa é
a controvérsia de Deus com Seu povo. Enquanto Isaías se dirige a muitas nações,
as profecias estão centradas em Judá e Jerusalém (Is 1:1). As profecias de
Isaías são as mais abrangentes e Suas declarações a respeito de Cristo, as mais
completas.
Dentro deste amplo
esboço, existem outras divisões. Nos capítulos 1-12, temos a condição
pecaminosa de Judá. Dois assuntos de suprema importância são apresentados:
Cristo, Emanuel (Is 7:14) e o assírio (rei do Norte), “a vara da Minha ira” (Is 10:5). A seção termina em um cântico de
triunfo.
Nos capítulos 13-27, o
juízo é pronunciado sobre os inimigos de Israel. Começando com as nações
vizinhas, continua se dirigindo ao “exército dos altos que estão no alto, e
os reis da terra sobre a Terra” (Is 24:21), a morte é engolida em vitória (Is
25:8), Sua indignação é derramada sobre os habitantes da Terra (Is 26:20), e o
dragão que está no mar é morto (Is 27:1). A seção termina com adoração (Is
27:13).
Nos capítulos 28-35,
Israel e Jerusalém são novamente o foco; cinco desgraças são declaradas em
Israel (Is 28:1, 29:1, 29:15, 30:1, 31:1), seguidas pela libertação de
Jerusalém dos assírios (Is 31:8), pela intervenção de Deus e por seus
abençoados resultados (cap. 32), a destruição de Gogue (cap. 33), julgamento de
Edom, Idumeia (cap. 34) e a alegria do reino (cap. 35).
Os capítulos 40-48 nos
dão a controvérsia de Deus com Israel por causa da idolatria deles. Ciro é um
tipo de libertador; ele foi o executor do julgamento da idólatra Babilônia
(cap. 45).
Então, nos capítulos
49-57, temos a controvérsia de Deus com Israel porque eles rejeitaram o
Messias.
Finalmente, nos
capítulos 58-66, temos a libertação e bênção do remanescente.
Muito interessante!
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