Malaquias é o último
dos Profetas Menores e o livro de encerramento do Velho Testamento. Ele também
fecha o testemunho de Jeová para os judeus até a vinda de João Batista.
Malaquias profetizou após a reconstrução do templo. Havia um sacerdócio
estabelecido com sacrifícios e festas (Ml 1:7-8; 2:3). Apesar de não lermos de
idolatria, as pessoas tinham se afundado em um estado de indiferença total e
insensibilidade. A condição moral deles nunca foi pior. Embora professando
continuar, faltava todo o discernimento espiritual. A mensagem de Malaquias é
dirigida diretamente ao estado do povo.
O livro abre com uma
expressão do amor de Jeová por Israel, “Eu vos amei, diz o Senhor” (Ml
1:2). Deus escolheu Jacó em vez de Esaú – essa era soberana eleição – mas onde
estava Sua honra? Eles ofereceram o que a lei expressamente proibiu,
completamente insensíveis às legítimas reivindicações de Jeová. Tudo era canseira
para eles (Ml 1:13).
O capítulo 3 começa com
a promessa da volta do Senhor, anunciado por Seu mensageiro João Batista. “Eis
que Eu envio o Meu anjo, que preparará o caminho diante de Mim; e, de repente,
virá ao Seu templo” (Ml 3:1; Mt 11:10). O anjo do concerto que procuravam
viria em juízo (Ml 3:1-2). Como o fogo do refinador Ele purificaria os filhos
de Levi, “então ao Senhor trarão ofertas em justiça” (Ml 3:3). Aqui,
como em qualquer outro lugar, a primeira vinda do Senhor está conectada com o
resultado completo da segunda. Antes daquele grande e terrível dia do Senhor,
Elias viria e completaria sua missão de chamar de volta um Israel apóstata (Ml
4:5-6). João veio no espírito e poder de Elias (Lc 1:17), mas foi rejeitado (Mt
11:14, 17:12).
Mesmo no meio de todo
esse mal, há um remanescente. “Então aqueles que temiam ao Senhor falaram
uns aos outros; e o Senhor atentou e ouviu, e um memorial foi escrito diante d’Ele,
para os que temiam ao Senhor, e para os que se lembravam do Seu nome” (Ml
3:16 – AIBB).
O estado morno da
Cristandade hoje não é moralmente diferente do tempo de Malaquias. Filadélfia é
igualmente elogiada por não ter negado Seu Nome: “guardaste a Minha Palavra,
e não negaste o Meu nome” (Ap 3:8). Esta é uma exortação muito necessária à
medida que aguardamos a vinda, não do Sol da Justiça (Ml 4:2), mas da resplandecente
Estrela da Manhã, nosso bendito Senhor Jesus (Ap 22:16).
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