Joel traz diante de nós
o dia do Senhor (Jl 1:15, 2:1, 11, 31, 3:14), um dia que envolve tanto os
julgamentos anteriores ao Milênio quanto os posteriores – é o dia do Senhor em
contraste com o dia do homem. Uma praga terrível de insetos usada para
despertar a consciência do povo (Jl 1) é um alarme para um dia mais terrível – “Dia de trevas e de escuridão; dia de
nuvens e densas trevas” (Jl 2:1-2 – ARF). Um povo grande e forte (Jl 2:2),
o exército do norte (v. 20), invadirá a terra (vs. 7-10). No entanto, é Seu
exército executando Sua Palavra (Jl 2:11), o bordão da Sua ira (Is 10:5). Como
Davi em 2 Samuel 24:14, a fé abraça e tem esperança.
Uma segunda trombeta
soa (Jl 2:15), não agora um alarme, mas um chamado para uma assembleia solene
(Nm 10:7). É um chamado ao arrependimento, tendo em vista os castigos pendentes
sobre eles. O Senhor responderá ao espírito contrito e ao coração partido do
remanescente. Ele expulsará o exército do norte por causa de seu orgulho (Jl
2:20). Ele restaurará o que o gafanhoto comeu (v. 25). Em graça, Ele derramará
Seu Espírito sobre toda a carne (v. 28), e “E há de ser que todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo; porque no monte de Sião e em Jerusalém haverá livramento,
assim como o Senhor tem dito, e nos restantes, que o Senhor chamar” (Jl
2:32). Pedro em Atos 2 – o dia de Pentecostes – faz uma aplicação disso em
vista da destruição vindoura de Jerusalém (ocorrida com Tito, em 70 d.C.).
O capítulo 3 dá o
julgamento das nações reunidas no vale de Josafá (v. 2), onde a colheita ocorre
– a separação entre o bom e o iníquo (v. 12; Mt 25:32). Lá, o Senhor exercitará
Sua vingança quando Ele pisar o lagar (v. 13). Joel termina com a promessa de
bênçãos vindouras para Judá e Jerusalém (vs. 18-21).
Muito bom
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