Os quatro evangelhos
apresentam algo como um dilema para o homem. Como um texto filosófico, é
desapontador. Como um relato histórico, muita coisa é omitida. Alguns eventos
são registrados, às vezes em um evangelho, às vezes nos quatro. Não achamos
nada nos evangelhos para satisfazer a mera curiosidade. A cronologia é
dispensada em Mateus e Lucas, mas é geralmente seguida em Marcos e, quando
aplicável, em João. Considerando que Mateus e João eram apóstolos, testemunhas
oculares da vida e ressurreição do Senhor, Deus também escolheu dois escritores,
Marcos e Lucas, que não eram apóstolos.
Muito esforço foi
desperdiçado na tentativa de conciliar as, assim chamadas, discrepâncias entre
os evangelhos quando nenhuma reconciliação é necessária. Se aceitarmos que Deus
é o Autor de cada um e que Ele escolheu apresentar a glória de Seu Filho, o
Senhor Jesus Cristo, de acordo com quatro pontos de vista distintos e
especiais, encontramos que não há qualquer dificuldade.
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