sexta-feira, 1 de maio de 2020

Colossenses

Os colossenses haviam ouvido o evangelho – embora aparentemente não tenha sido do apóstolo Paulo (Cl 2:1) – e o receberam. Ele poderia elogiá-los por sua fé, amor e esperança (Cl 1:4-5). A semente tinha sido plantada, e trouxe fruto (Cl 1:6). No entanto, encontramos uma insinuação de um problema na referência de Paulo a Epafras: “Como aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que para vós é um fiel ministro de Cristo” (Cl 1:7). Os santos de Colossos estavam sendo seduzidos pelo fascínio da filosofia e do ritualismo. Como os de Atenas, o homem natural deseja sempre “dizer e ouvir alguma novidade” (At 17:21). No entanto, o que eles estavam prestes a ouvir do apóstolo Paulo só confirmaria o que eles já haviam ouvido falar de Epafras. Voltando aos elementos do mundo, eles estavam, de fato, afastando-se de Cristo; eles não estavam retendo a liderança de Cristo em toda a sua plenitude.

As Glórias de Cristo – Capítulo 1

Tendo dado graças pelas coisas que ele tinha ouvido falar deles, Paulo ora para que eles possam ser “cheios do conhecimento da Sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual” (Cl 1:9). O desejo de Deus por nós não é nada menos que isso. O apóstolo dá graças ao Pai por aquilo que eles – e nós, como crentes – têm como presente condição: “que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O Qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor; em Quem temos a redenção pelo Seu sangue, a saber, a remissão dos pecados” (Cl 1:12-14).
As glórias de Cristo seguem. Ele é o Criador do universo; por Ele todas as coisas subsistem. Ele não só tem o primeiro lugar como Criador, mas “Ele é a Cabeça do corpo da Igreja: é o princípio e o Primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude n’Ele habitasse. E que, havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz, por meio d’Ele reconciliasse Consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na Terra como as que estão nos céus” (Cl 1:18-20). Assim, a fundação para a bênção universal da criação é estabelecida na Cruz. Para aqueles que continuam na fé, com a sua esperança firmemente fundamentada no evangelho, é uma presente coisa consumada (Cl 1:21-23).
Paulo não era apenas um ministro do evangelho, mas também da Igreja – aquele Mistério que outrora estava oculto. Assim, ele completou a Palavra (a mente revelada) de Deus (Cl 1:23-25 – JND).

Morte e Ressurreição – Capítulo 2

Tendo apresentado as glórias de Cristo, Paulo agora toca em sua preocupação por eles – filosofia e vãs sutilezas. Como poderiam passar das glórias de Cristo para os rudimentos do mundo? (Cl 2:8) “Porque n’Ele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. E estais perfeitos n’Ele” (Cl 2:9-10). Foram circuncidados com a circuncisão não feita por mãos (Cl 2:11). Sepultados com Ele no batismo, ressuscitaram “pela fé no poder de Deus, que O ressuscitou dos mortos” (Cl 2:12). Temos a realidade das coisas em Cristo. As ordenanças passadas eram “sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2:17). Todas as coisas fluem da cabeça; Cristo é a nossa Cabeça (Cl 2:19). E quanto a esta cena em que vivemos, estamos mortos com Cristo para os elementos do mundo (Cl 2:20). Que reivindicação eles podem ter sobre nós agora?

Resultados Práticos – Capítulos 3-4

“Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima” (Cl 3:1). Com nossa mente definida nas coisas acima, caminhamos como pessoas celestiais nesta Terra. Tendo sido despidos do velho com seus atos e tendo sido revestidos do novo; isto é o que deve governar a nossa vida. A prática Cristã se manifesta em todas as esferas da nossa vida. “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai” (Cl 3:17).

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