As Escrituras são
divididas em dois Testamentos – o Velho e o Novo. Há um intervalo de cerca de
400 anos entre o último livro do Velho Testamento e o nascimento de Cristo, que
marca o início do Novo.
O Velho Testamento foi
escrito em hebraico, exceto Esdras 4:8 a 6:18, 7:12-26, Jeremias 10:11 e Daniel
2:4 a 7:28, que foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito em
grego.
O arranjo e os títulos
dos livros do Velho Testamento seguem o da Septuaginta (uma tradução
grega do Velho Testamento que data de 280 a.C.). Primeiro grupo, os cinco
livros de Moisés, segundo grupo, os livros históricos (Josué a Ester),
terceiro grupo, os livros poéticos (Jó a Cantares) e quarto grupo, os
livros proféticos (Isaías a Malaquias). Dentro de cada grupo, os livros são
geralmente cronológicos – embora os, assim chamados, profetas menores sejam
agrupados após Daniel.
Nas Escrituras
Hebraicas, os livros do Velho Testamento são divididos em três grupos. Talvez
seja esse arranjo a que o Senhor Jesus Se refere quando diz: “São estas as palavras que vos disse
estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de Mim estava
escrito na lei de Moisés, e nos
profetas, e nos salmos” (Lc
24:44). Os agrupamentos são primeiramente a Lei (Torá) – os cinco livros
de Moisés; em segundo, os Profetas – Josué, Juízes, Samuel, Reis,
Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores; e terceiro, os Escritos
– Salmos, Provérbios, Jó, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes,
Ester, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas.
Cristo e aquilo que diz
respeito a Ele formam o grande tema de toda a Escritura. Alguém escreveu: “Ele
é o centro de toda revelação e a força de toda a Escritura”. “Examinais as Escrituras,
porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam” (Jo
5:39).
Nenhum comentário:
Postar um comentário