sexta-feira, 1 de maio de 2020

Malaquias

Malaquias é o último dos Profetas Menores e o livro de encerramento do Velho Testamento. Ele também fecha o testemunho de Jeová para os judeus até a vinda de João Batista. Malaquias profetizou após a reconstrução do templo. Havia um sacerdócio estabelecido com sacrifícios e festas (Ml 1:7-8; 2:3). Apesar de não lermos de idolatria, as pessoas tinham se afundado em um estado de indiferença total e insensibilidade. A condição moral deles nunca foi pior. Embora professando continuar, faltava todo o discernimento espiritual. A mensagem de Malaquias é dirigida diretamente ao estado do povo.
O livro abre com uma expressão do amor de Jeová por Israel, “Eu vos amei, diz o Senhor” (Ml 1:2). Deus escolheu Jacó em vez de Esaú – essa era soberana eleição – mas onde estava Sua honra? Eles ofereceram o que a lei expressamente proibiu, completamente insensíveis às legítimas reivindicações de Jeová. Tudo era canseira para eles (Ml 1:13).
O capítulo 3 começa com a promessa da volta do Senhor, anunciado por Seu mensageiro João Batista. “Eis que Eu envio o Meu anjo, que preparará o caminho diante de Mim; e, de repente, virá ao Seu templo” (Ml 3:1; Mt 11:10). O anjo do concerto que procuravam viria em juízo (Ml 3:1-2). Como o fogo do refinador Ele purificaria os filhos de Levi, “então ao Senhor trarão ofertas em justiça” (Ml 3:3). Aqui, como em qualquer outro lugar, a primeira vinda do Senhor está conectada com o resultado completo da segunda. Antes daquele grande e terrível dia do Senhor, Elias viria e completaria sua missão de chamar de volta um Israel apóstata (Ml 4:5-6). João veio no espírito e poder de Elias (Lc 1:17), mas foi rejeitado (Mt 11:14, 17:12).
Mesmo no meio de todo esse mal, há um remanescente. “Então aqueles que temiam ao Senhor falaram uns aos outros; e o Senhor atentou e ouviu, e um memorial foi escrito diante d’Ele, para os que temiam ao Senhor, e para os que se lembravam do Seu nome” (Ml 3:16 – AIBB).
O estado morno da Cristandade hoje não é moralmente diferente do tempo de Malaquias. Filadélfia é igualmente elogiada por não ter negado Seu Nome: “guardaste a Minha Palavra, e não negaste o Meu nome” (Ap 3:8). Esta é uma exortação muito necessária à medida que aguardamos a vinda, não do Sol da Justiça (Ml 4:2), mas da resplandecente Estrela da Manhã, nosso bendito Senhor Jesus (Ap 22:16).

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