Ao entender
Eclesiastes, é importante ver que a extensão da experiência do indivíduo é
debaixo do Sol, uma frase repetida vinte e nove vezes. Há um reconhecimento de
Deus, mas nenhuma revelação d’Ele. Enquanto o nome Jeová – o nome do relacionamento
sob a aliança – é característico de provérbios, ele não é usado em Eclesiastes.
Suas conclusões são
verdadeiras, mas muitas vezes distantes da verdade; eles são a extensão do
conhecimento do homem (ver Ec 3:19, por exemplo). Como outro disse, este livro
é o “suspiro dos suspiros”[1].
Muitos estão buscando o objetivo ilusivo de felicidade neste mundo
materialista, apenas para descobrir que o pouco que encontrar dura um momento
fugaz e não pode satisfazer. Além disso, o homem descobre que ele não é nada
senão um mortal em decadência; a morte é o seu fim inevitável (Ec 12:1-7). Tudo
é “vaidade e vexação do espírito” (Ec
1:14).
O livro termina onde os
provérbios começam: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus
mandamentos; porque este é o dever de
todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom quer seja mau” (Ec 12:13, 14). Sabendo que todas as nossas obras
serão levadas a julgamento, é bom caminhar no temor de Deus, este é um primeiro
princípio. O homem, no entanto, conhecendo os julgamentos de Deus, optou por
andar sem consideração por Deus (Rm 1:32).
Jó em sua profunda
prova procurou uma resposta para a questão do sofrimento humano. O pregador por
meio da indulgência procurou conhecer a resposta à felicidade humana. Sem
revelação divina, o homem não pode tampouco deduzir a resposta para qualquer
dessas perguntas. Há apenas Um, cuja glória está acima do brilho do Sol, o
próprio Jesus, o Único que pode encher o coração e satisfazer os anseios mais
profundos da alma.
[1]
N. do T.: Em oposição ao “Cântico dos cânticos” – o livro de Cantares (Ct 1:1).
ResponderExcluirQue maravilha!