O Senhor fala neste
livro de Seu santo templo, abordando todos os povos da Terra (Mq 1:2). Temos
expressões semelhantes no Salmo 11, Habacuque 2, e em Apocalipse 15-16. Quando
o Senhor fala de Seu santo templo, “que toda a Terra fique em silêncio
diante d’Ele!” (Hc 2:20 – JND).
Jeová nem sempre
permanecerá no alto; Ele sairá de Seu lugar e “pisará os altos da Terra”
(Mq 1:3 – TB). Samaria se tornaria um montão de pedras e o mal viria do Senhor para o
portão de Jerusalém – a invasão Assíria, conforme detalhado em Isaías (Mq
1:4-9).
O segundo capítulo
aborda o estado moral do povo, enquanto o terceiro ocupa os príncipes e
profetas de Israel. Sião seria arado como um campo e Jerusalém se tornaria em montões
de pedras (Mq 3:12) – como foi o caso em sua destruição por Tito e Adriano.
No quarto capítulo, nos
movemos da destruição de Jerusalém para sua glória milenar! “Mas nos últimos
dias acontecerá que o monte da casa do Senhor será estabelecido no cume dos
montes, e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão a ele os povos” (Mq 4:1).
No quinto capítulo,
introduzimos o Juiz de Israel (Mq 5:1; versos 1 e 3 são contínuos, enquanto o
versículo 2 é um parêntese). Porque o Juiz de Israel foi ferido no queixo com
uma vara, Israel deve ser abandonado por um tempo. Israel deve passar por
profundas dores de parto e ser trazida para um estado adequado para a
manifestação de seu Rei (Mq 5:1, 3). Nesse dia, Ele alimentará Seu rebanho, e
quando o derradeiro Assírio – o rei do Norte – vier para a terra, Ele será a
paz de Israel (Mq 5:5).
No parêntese entre os
versículos 1 e 3, temos um detalhe a respeito do Messias não encontrado em
outras partes da Escritura: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre
milhares de Judá, de ti Me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas
são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5:2; Mt 2:5).
Nos dois últimos
capítulos, Jeová retoma Sua súplica com Seu povo: “Ouvi agora o que diz o
Senhor... porque o Senhor tem
uma contenda com o Seu povo, e com Israel entrará em juízo” (Mq
6:1-2). O capítulo 6 começa como um diálogo entre Jeová e o remanescente, e no
capítulo 7 o profeta fala para o remanescente: “Trarei sobre mim a
indignação de Jeová, porque tenho pecado contra Ele; até que Ele julgue a minha
causa, e execute o juízo a meu favor. Ele me tirará para a luz, e eu verei a Sua
justiça” (Mq 7:9 – TB).
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